terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como a mídia brasileira sufoca a liberdade de expressão



Vídeo fundamental para entender de uma vez por todas como a oligarquia midiática destrói um dos nossos direitos fundamentais, que é o direito à comunicação.


Didático, a matéria mostra que a concentração dos grandes veículos de comunicação na mão de poucas famílias beira a monarquia, já que o poder é transmitido de pai para filho.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O estupro da razão

26/01/2012

Por Izaías Almada.

Volto ao país depois de merecidas férias. Visto à distância, o Brasil é um país como outro qualquer. É como estar em São Paulo, por exemplo, e ler as notícias sobre países europeus, asiáticos ou sobre nossos vizinhos sul-americanos. As notícias do dia a dia são muitas vezes superficiais, sensacionalistas, procurando encobrir a natureza dos motivos pelos quais elas acontecem ou se desenvolvem.

A diferença, é claro, se dará por conta do conhecimento que temos da nossa própria realidade, os interesses e os fatores objetivos e subjetivos que se entrelaçam na informação produzida por jornais, televisões, revistas, sites e blogues.

A Rede Globo de Televisão, beneficiária e por isso mesmo defensora do golpe de Estado no Brasil em 1964 (ou seria o contrário?) chamou uma vez mais para si os olhares da nação, muitos deles cada vez mais descontentes com o que ali assistem.

Detentora de uma estratégia e de um marketing de comunicação imposto pelo poder econômico que construiu e que a sustenta, a emissora vem atravessando os anos colocando-se acima das leis e da Constituição, uma vez que o seu DNA foi formado no período autoritário mais recente da história política brasileira.

Ao se arrogar em fazer o que quer, a Rede Globo finge não ver que a ditadura já terminou e apresenta-se com aquela prepotência dos que fingem que nada de mais se passa à sua volta. Coloca-se acima da própria Constituição do país (consultar os artigos 221 e 223 da Constituição).

Talvez o braço mais forte do pequeno grupo que comanda impunemente a informação no Brasil, a Venus platinada”, como alguns a chamaram ou ainda a chamam, não tem pelo país qualquer tipo de consideração, a não ser aquela – é claro – em benefício próprio, quando se proclama líder de audiência em vetustos programas, entre eles alguns já mofados e embolorados como Fantástico”, “Jornal Nacional”, “Faustão”, “Programa da Xuxa” e a maioria de suas telenovelas, cujo conteúdo, aliás, é de dar enjôo em antiácido.

Baseados na antiga falácia de que a televisão produz aquilo que o povo gosta de ver, as emissoras de um modo geral e a Rede Globo em particular, mistura alhos com bugalhos propositadamente, pois sabe que um povo desinformado, confuso, indisciplinado, ignorante de seus direitos constitucionais, iludido por partidos políticos de pouca ou nenhuma expressão ideológica, é um povo paralisado e medroso.

A estratégia de desinformação coloca o cidadão diante da dúvida, da negação da própria política, do desânimo, da apatia, do medo.

Ainda assim, é possível identificar alguns bolsões de resistência a esse plano de manipulação de consciências e de votos, que transforma o país num amálgama de incertezas.

As manifestações de vários setores da sociedade quanto ao possível estupro de uma cidadã brasileira num programa de qualidade cultural zero são sinais de conscientização do entrave que representa para a democracia a existência de uma mídia partidarizada e defensora dos privilégios do poder econômico.

Imprensa livre, sim, mas não usurpadora do poder político, também ele livre, dos cidadãos e contribuintes.

Condenável sob todos os aspectos, até porque toda a armação foi para aumentar a audiência de um programa lamentável, o maior estupro não é o que a TV Globo mostrou, mas é o estupro que se faz da razão, da nossa inteligência e da própria democracia.

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Izaías Almada, mineiro de Belo Horizonte, escritor, dramaturgo e roteirista, é autor de Teatro de Arena (Coleção Pauliceia da Boitempo) e dos romances A metade arrancada de mim, O medo por trás das janelas e Florão da América. Publicou ainda dois livros de contos, Memórias emotivas e O vidente da Rua 46. Como ator, trabalhou no Teatro de Arena entre 1965 e 1968.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



BREVE E ILUSTRATIVA EXPLICAÇÃO DA CRISE EUROPÉIA QUE ELUCIDA A QUEM AINDA NÃO COMPREENDEU O QUE FOI O BRASIL DE 1964 A 2002.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Síntese da MIDIA IMPRESSA


Banco Mundial/recessãoEstado manchete paraBanco Mundial prevê crise igual à de 2008 é alerta emergentes. Informa que o Banco Mundial rebaixou todas as projeções de expansão global em 2012 e alertou que os países em desenvolvimento devem estar preparados para a possibilidade de a situação se agravar, com forte desaceleração do crescimento, redução no fluxo de capitais, desvalorização do mercado acionário e queda das commodities. "O risco de uma crise global similar à que aconteceu em setembro de 2008 é real", disse o economista-chefe da instituição, Justin Yifu Lin. A ONU também revisou para baixo as projeções. Registra ainda que ontem, o FMI confirmou que precisa de US$ 500 bilhões para socorrer países da zona do euro, o que ganha título na capa da Folha,FMI quer mais US$ 500 bilhões para socorrer países europeus.
Selic Jornais registram nas capas corte da taxa básica de juros em meio ponto. Estado,Como esperado, Copom reduz juros para 10,5%. Informa que o Banco Central confirmou as apostas do mercado financeiro e reduziu a Selic de 11% para 10,5% ao ano,por unanimidade. Lembra que foi o quarto corte consecutivo dos juros. Em seu comunicado, o Copom indicou que deve promover novas reduções nos próximos meses para estimular a continuidade da recuperação da economia brasileira. Demais acompanhamFolha,BC corta taxa de juros pela quarta vez em 0,5 ponto; Globo,BC reduz juros ao menor nível em 18 meses; Correio,Copom reduz juros a 10,5% ao ano.
Alckmin/cracolândia Folha destaca como manchete quePM ficará na cracolândia por meses, diz Alckmin. Matéria baseia-se em entrevista do governador de SP à TV Folha. Nela, afirma que a operação da PM de combate ao tráfico e ao consumo de drogas na cracolândia não tem prazo para acabar. Alckmin disse que irá dobrar, de 400 para 800, as vagas para o atendimento de viciados. Sobre o vínculo do tema com o leito municipal este ano, disse que,do que depender de nós, não [haverá uso político]. Esse é um problema do país inteiro, que tem que unir todos, município, Estado e governo federal", afirmou. Matéria registra que declaração do tucano ocorreuno mesmo dia em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou R$ 6,4 milhões para o tratamento de usuários. Jornal relata ainda que,apesar de a ação em São Paulo ter começado antes da conclusão do centro de acolhimento da prefeitura e sem a participação do serviço social municipal, Alckmin nega que tenha sido uma decisão apressada para se contrapor ao plano anticrack anunciado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro. Segundo ele, "na realidade, é uma ação até atrasada. Não poderia ter chegado ao nível em que chegou, de ter mais de mil pessoas [na cracolândia]. A ação era necessária e foi planejada, programada." Especulação imobiliáriaE foto legendaMP investiga demolição de imóveis na cracolândia, que mostra máquinas derrubando construções na Rua Helvétia, centro de SP, Estado diz que o Ministério Público Estadual vai analisar se demoliçõesrepentinasenvolvemfavorecimento de especulação imobiliária. Valor destaca internamente que fala do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) queAção na Cracolândia é midiática.
Haddad/Kassab/aliança improvável Folha entrevista Fernando Haddad e destaca de conversa, no título, que eleacha aliança com Kassab improvável. Sobre eventual dobradinha com pessedista a partir de conversa com o ex-presidente Lula, Haddad diz, segundo o jornal, queo que Kassab disse ao presidente [Lula], e eu ouvi do próprio presidente, é que seu projeto continua sendo o anunciado: oferecer apoio ao Serra ou receber apoio ao Afif. Ele reiterou isso, inclusive nos jornais. Este é o plano dele. Foi um gesto de generosidade dele elogiar o PT, mas não podemos deixar de ter clareza de que o projeto que está em curso não é esse. É isso o que me chegou. Haddad revela que sua recomendação ao PTfoi fazer um balanço da nossa relação com os partidos da base da presidente Dilma. O movimento [de negociar com o PSD] é muito novo e precário.Sobre as chances de ter Gabriel Chalita (PMDB]) como seu vice, diz queestarei sempre aberto para discutir com o PMDB. Mas eles estão em uma posição mais adiantada [de lançar Chalita]. À parte da amizade que temos, vamos manter a interlocução permanente. Aos previsíveis ataques ao Enem com o objetivo de atingir sua imagem na disputa, Haddad respondeu queos problemas foram pontuais. Não estou falando de 2009, um ano atípico. Estou falando das questões pontuais de 2010 e 2011. Foram localizadas, de fácil superação. Farei do Enem, do ProUni, do Sisu bandeiras de luta pela democratização do acesso dos estudantes da escola pública às universidades. Me orgulho muito e não terei dificuldade em discutir um assunto que me enche de paixão.Valor, internamente, destaca de conversa com Haddad na terça-feira à noite queHaddad prometereinventarSão Paulo se for eleito. Em outra retranca, jornal registra pesquisa Ibope que diz quePopulação perde confiança na Prefeitura de São Paulo. BE, “Paulistanos querem sair de SP. TACEstado registra internamente que,Para Haddad, Justiça contraria acordo, em referência ao entendimento do ministro da Educação que decisão de juiz de dar vistas da prova de redação ignora compromisso firmado em Termo de Ajustamento de Conduta entre MEC e Ministério Público.
Serra/prefeitura, não Estado como segundo destaque de capa queSerra avisa aliados que não disputará Prefeitura. Notícia, diz o jornal, é que o ex-governador José Serra informou oficialmente a aliados que não concorrerá. Estado afirma que a decisãotorna praticamente certa a realização de prévias para escolha do candidato tucano em março. Afirma ainda que a tendência é de que o grupo de Serra comece a trabalhar pelo secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, que quer disputar as prévias. Folha, em retranca interna, destaca afirmação atribuída ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra,Seria patético apelar por Serra candidato, diz PSDB. Declaração teria ocorrido após reunião com Alckmin e o senador Aécio Neves. Globo destoa do Estado e diz internamente queComando tucano quer que Serra dispute prefeitura contra Haddad.
Mercadante/Raupp Jornais registram nas capas mudanças ministeriais. Folha, emDilma escolhe ministro técnico para a Ciência, diz que a presidenta nomeou o físico Marco Antônio Raupp como ministro da Ciência e Tecnologia. Ele substituirá Aloizio Mercadante, que irá para a Educação.Ex-presidente da Agência Espacial Brasileira, Raupp tem o perfil técnico desejado pelo governo. Estado,Haddad sai e Mercadante assume Educação. Globo,Dilma confirma Mercadante na Educação e põe físico na Ciência e Tecnologia. Estado,Haddad sai e Mercadante assume Educação. Correio,Dilma inicia reforma com Mercadante na Educação. Correio, na chamada, relata que Dilma aproveitou para elogiar Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo,que deixa o governo na terça. Negromonte/pirâmidesGlobo entrevista ministro das Cidades, Mário Negromonte, e destaca da conversa declaração dele, a propósito da reforma ministerial,Estou mais firme do que as pirâmides. MulheresEstado, internamente, informa queDesenvolvimento Agrário pode ter mulher como titular. Cita Eva Maria Dal Chiavon, da Casa Civil, e Lúcia Falcon, do Planejamento.
Aeroportos/leilão/adiamento Globo destaca no alto queLeilão de aeroportos poderá ser adiado. Informa que o governo corre o risco de adiar o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), marcado para o dia 6 de fevereiro, em São Paulo. A mudança no prazo pode ocorrer porque o Tribunal de Contas da União (TCU) viu "várias inconsistências" no edital, conforme relatou uma fonte, que poderiam prejudicar a formulação das propostas e restringir a concorrência. Segundo o jornal, a Anac terá que fazer as correções determinadas pelo Tribunal e publicar um novo edital, o que resultará na reabertura do prazo. Folha, internamente, diz queGoverno vai remover 155 aviões sucateadospara ganhar espaço nos aeroportos.
Saúde/gastos do brasileiroGlobo na manchete queBrasileiro gasta com saúde mais que o próprio governo. Diz que,embora o sistema público de saúde seja universalizado no país, o brasileiro gasta 29,5% a mais do que o governo para ter acesso a remédios, consultas, planos de saúde, hospitais e exames. Pesquisa do IBGE mostra, pela primeira vez, que, enquanto o Estado tem um dispêndio de R$ 645,27 por pessoa, o gasto per capita das famílias fica em R$ 835,65. Estudo informa que, no país, 55,1% das despesas totais do setor são arcadas pelas famílias, contra 43,6% da administração pública. Para o gerente do IBGE Ricardo Moraes, o desequilíbrio entre gastos de famílias e governo "se deve ao fato de a saúde no Brasil ser tão privatizada".Especialistasdizem, segundo o jornal, que o quadro se agravou nos últimos oito anos, com o aumento da renda e o envelhecimento da população. "De um lado, temos a carência de serviço público de qualidade que empurra as pessoas para o privado e, de outro, milhões ascenderam socialmente e contrataram planos de saúde", diz o economista Antonio Lacerda, da PUC-SP. Correio acompanha emCidadão gasta mais com saúde do que o governo. Brasil Econômico registra assunto na capa. Editorial do Estado,Os gastos com saúde.
Silicone/troca/critério – Folha, internamente, noticia que “Governo estabelece regras para troca de silicone defeituoso”. Relata que o Ministério da Saúde estabeleceu ontem regras para a substituição de implantes de silicone em pacientes portadores das próteses mamárias das marcas PIP e Rofil. Pacientes com histórico de câncer de mama terão o direito de substituir a prótese, independentemente de apresentarem problemas. A decisão foi tomada após reunião entre o ministério, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Sociedade Brasileira de Mastologia e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Educação/gasto público – Em outra chamada de capa, Globo noticia que “Gasto público privilegia ensino superior”. Informa que estudo do MEC revelou que, no Brasil, o gasto público por aluno no ensino superior é cinco vezes maior do que na educação básica. Essa diferença vem sendo reduzida ano a ano: em 2000, gastava-se onze vezes mais.
Vacinação/pólio – Folha registra na capa que “Vacinação da pólio vai combinar dose”. Relata que a vacinação contra a poliomielite deste ano terá esquema combinado de imunização. Além das gotinhas, os bebês receberão duas doses injetáveis. Outra mudança é a união das vacinas contra a hepatite B e a tetravalente numa só. Globo acompanha no registro de capa “Ministério aplicará vacina injetável contra pólio”.
Rio+20/maior evento – Valor destaca na capa que “Rio+20 pode ser o maior evento da história da ONU”. "Durante dez dias, o Rio será o umbigo do mundo", diz o diplomata Laudemar Aguiar, responsável por toda a logística da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Segundo Valor, o governo brasileiro quer que o evento, em junho, seja a maior conferência da história da ONU, superando a Cúpula de Copenhague, de 2009, em número de participantes. Aguiar prevê a presença de 150 chefes de Estado e um total de 50 mil visitantes, entre diplomatas, jornalistas, empresários, políticos e militantes ambientais.
Amazônia/efeito estufa – Folha chama na capa que “Amazônia emite cada vez mais gases de efeito estufa”. Matéria baseia-se em estudo coordenado pelo cientista do Centro de Pesquisas de Woods Hole (EUA), Eric Davidson, e publicado na revista científica “Nature”, que fez balanço dos dados de quase 20 anos sobre o comportamento da floresta diante de mudanças climáticas.Folha publica análise de engenheiro Paulo Brando, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, “Floresta se recupera sozinha, mas não se sofrer distúrbios”. Globo acompanha no registro de capa “Amazônia contribui para aquecimento”.
Previdência/farra de pensões – Correio dá manchete para “INSS abre guerra à farra de pensões”. Jornal reporta que a Previdência Social gasta cerca de R$ 71,9 bilhões por ano com 6,9 milhões de pensionistas. Entre esses beneficiários, estão viúvos e viúvas que passaram pouco tempo unidos com os titulares da aposentadoria. Segundo o jornal, há casos de pessoas que se casaram novamente e continuam recebendo o dinheiro. Um projeto de lei que será enviado ao Congresso pretende alterar as regras. "Vamos propor mudanças no regime de pensões, que é de uma generosidade ímpar", anunciou o ministro Garibaldi Alves. Gangorra – Globo, em “Previdência na gangorra”, noticia que o déficit do INSS – que paga benefícios a 20 milhões da iniciativa privada – teve queda de 22,3% em 2011, enquanto o rombo no regime de previdência dos servidores públicos, que beneficia um milhão, aumentou. O déficit do sistema dos servidores foi de R$ 56 bilhões em 2011, e deve chegar a R$ 60 bilhões este ano (quase o dobro do rombo do INSS). Por isso, o governo dará prioridade a tentativa de aprovar o fundo complementar do servidor público. BE diz na capa que “Previdência tem déficit 22% menor”.
Pagamentos a juízes/descalabro – Estado, na capa, destaca afirmação do desembargador Walter Guilherme, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que tachou de "descalabro" pagamentos antecipados a juízes "sem justificativa plausível". Relata que o desabafo de Guilherme ocorreu durante a etapa administrativa da primeira sessão no ano do Órgão Especial da corte. Os 25 desembargadores do colegiado deram início à análise dos polêmicos procedimentos sobre desembolsos a cinco colegas que receberam valores superiores a R$ 600 mil no período entre 2008 e 2010. Globo, internamente, “Coaf: 205 do Judiciário têm operações suspeitas”. Editorial de O Globo, “Falta transparência na gestão do Judiciário”. Brasil Econômico destaca na manchete declaração do ministro do STF Marco Aurélio Mello para corregedora do CNJ: “De boas intenções, o inferno está cheio”.
IOF/novo corte? – Valor dá manchete para “IOF do crédito pode ter novo corte”. Notícia é que o governo federal avalia a possibilidade de uma nova rodada de redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito ao consumo. No fim do ano passado o Ministério da Fazenda reduziu a alíquota do tributo de 3% para 2,5% ao ano. Agora, poderá haver uma queda de mais 0,5 ponto percentual, com o imposto caindo para 2% ao ano. Isso vai depender dos dados relativos ao nivel de atividade econômica que começarem a surgir referentes aos dois últimos meses (dezembro e janeiro).
Carteiras de crédito/atraentes – Valor, na capa, informa que “Carteiras de crédito voltam a ser atraentes”. Reporta que, pressionados pela entrada em vigor, em fevereiro, de decisão do Banco Central para que parte do depósito compulsório deixe de ser remunerado, grandes bancos negociam a compra de carteiras de crédito e certificados de depósito interfinanceiro (CDI) das instituições de pequeno e médio portes.
Orçamento 2012/sem vetos – Na nota “Fica como está”, seção Painel, da Folha, diz que a presidenta Dilma “deverá sancionar sem vetos o Orçamento de 2012, aprovado em sessão turbulenta do Congresso no final do ano passado. O texto será publicado amanhã no "Diário Oficial". Ontem, técnicos do governo esquadrinhavam o projeto, mas espera-se que a presidente preserve o trabalho de deputados e senadores, que acataram os principais pleitos do Planalto”.
Argentina/Malvinas – Folha, internamente, registra que “Reino Unido vê 'colonialismo' argentino”, em referência a fala do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que acusou ontem a Argentina de ser colonialista ao reivindicar que as ilhas Malvinas são parte de seu território. Estado, internamente, informa que o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, disse ontem a seu colega britânico, William Hague, que o Brasil e a região latino-americana apóiam a soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas.